#29

Nürnberg, 22 de Novembro de 2007

Uma semana depois dos últimos escritos, abro o portátil e começo a escrever. O dia de hoje foi um regresso à atmosfera invernal de Nuremberga, agora recheada por uma onda de luzes de natal, decorações de azevinho, homens conversadores que vendem vinho quente pelas ruas e um pequeno festival céltico ali para os lados da Weißer Turm, no centro da cidade. São 16:50 e o sol já desapareceu há algum tempo. Os dias aqui são cada vez mais curtos, as paredes que separam o dia da noite tentam esmagar-me com o meu queixume de falta de tempo, habituado a ter mais luz para gozar as tarefas que gosto ou tenho para fazer antes da diversão banhada pelas estrelas. O frio acalmou, o termómetro marca agora sete graus, o suficiente para me permitir deixar a janela aberta enquanto vos escrevo, ouvir os barulhos desta cidade que me derrete. Mas mesmo assim, é com um sorriso que recordo o banho que tomei aí, no Atlântico, há apenas quatro dias. Já vos disse? É que estive em Portugal.



Quarta-feira, catorze de Novembro. O relógio desperta-me cedo para ir às aulas mas quando me levanto, não me apresso a tomar um pequeno-almoço que me deixe atento ao Prof. Thomson. Pelo contrário, espreito para a rua onde os primeiros flocos de neve do ano começam a pintar a cidade. Largo um suspiro amorfo, chateado com o facto de ir deixar Nuremberga no dia em que começou a nevar. Mas não há volta a dar-lhe, em poucas horas tinha de apanhar o comboio para Estugarda. Uma noite, madrugada e amanhecer depois, estaria de partida para o Porto. Enchi os sessenta e cinco litros da mochila até à rolha, tratei de não me esquecer de nada que me fizesse falta nos dias seguintes e mandei-me para a estação à hora de almoço. No comboio conheço o Dr. Heinz Weigold, um simpático senhor de sessenta e cinco anos, biólogo e professor reformado que me faz companhia durante as duas horas de viagem com uma simpática conversa em alemão. O meu alemão extremamente básico torna uma simples conversa numa montanha-russa de sorrisos e vergonhas inusitadas. A viagem é feita com uma paisagem pintada de branco, onde campos, pinhais e aldeias se escondem por baixo de um manto que me enche de vontade para saltar vagão fora e tentar ouvir da neve a explicação para este fascínio que lhe tenho.



À chegada a Estugarda, o nevão tinha atingido um tom épico. Os flocos eram enormes e irregulares, as crianças sorriam com a neve na mão, as ruas não resistiam aos feitiços dos pequenos cristais. A cidade recebeu-me como eu nunca teria esperado. Sempre que perguntei a alemães o que havia para ver em Stuttgart a resposta foi sempre a mesma, “Tens a Mercedes e a Porsche. É isso”. Pois bem, não é nada disso. A cidade não é muito grande, sendo até mais pequena do que Nuremberga, mas a atmosfera é muito cosmopolita. Por todo lado, lojas de estilistas de renome, pequenos establecimentos gourmet e, claro, uma infinidade de automóveis de gosto, deixam-nos com o espírito consumista nos píncaros. No entanto, um controlo afincado na carteira e a visita torna-se fantástica. Os alemães de Estugarda vestem-se bem, atraem-nos e, para complicar a situação, vivem na capital de um dos antigos reinos alemães, o que significa ter bem presente a sua quota-parte de edifícios majestosos como a Stiftskirche ou o Neues Schloß. Embebido no espírito nocturno das ruas comerciais que se misturam com as fantásticas obras de arte, lancei-me a caminho do Aeroporto.



Uma noite passada no Aeroporto tem sempre muito que se lhe diga. Ao chegar, por volta das nove da noite, fui fazer um pequeno reconhecimento de território. E por pequeno, entenda-se mesmo muito pequeno, porque o aeroporto de Estugarda, um dos hubs principais do sul da Alemanha não faz jus ao seu nome. Talvez do tamanho do Francisco Sá Carneiro mas com ainda menos movimento à medida que as horas vão flutuando no relógio, o aeroporto não tem muito por onde se lhe pegue, excepção feita às cativantes colunas em forma de árvores que sustentam o tecto do aeroporto e que lhe conferem um aspecto de floresta de aço, talvez inspirado pela proximidade à Floresta Negra. Encontrada a conclusão de que não havia muito para fazer, tentei dormir. Obviamente, graças ao meu eterno mau aspecto gadelhudo, vinte minutos depois estava a ser abordado por dois simpáticos cavalheiros polícias que me pediam uma identificação. Depois de entenderem que eu não constituía nenhuma ameaça assustadora para o catolicismo alemão, lá me deixaram a dormir deitado no banco corrido entre os terminais três e quatro. E foi depois de uma noite que ainda teve espaço para trocas de e-mails, conversas internéticas, uma paixão súbita pela loirinha que fazia tricot e trocas de palavras com quem passava, o dia abordou-me com mais um nevão que deixou o exterior do aeroporto completamente branco. Às nove da manhã o meu avião amarelo levantava voo. Lá dentro, um puto que era eu deixava-se derreter pela paisagem láctea que pintava o chão Alemão. Que país bonito este, mesmo visto lá de cima. No avião as saudades de Nuremberga já apertavam, com aquele nervoso miudinho de não saber o que esta gente estava a fazer, como estaria a minha janela, o meu rio, as minhas árvores e os meus patos pretos. Mas já não havia tempo para pensar nisso, o Douro estava à vista a dez mil metros de altura.



Voar é lindo. Toda gente que já teve essa oportunidade entende-me. Quem não teve, também. Aquele aperto maravilhoso de sabermos que não temos nada por baixo de nós, a visão das sombras monumentais do lado nascente das montanhas, os carros que lá em baixo se movimento vagarosamente pelas estradas sinuosas, os campos e lagos que nos enchem a vista e as nuvens, essas nuvens que nos levam ao lugar-comum de vermos algodão no céu. Voar é lindo. E para ser perfeito, temos de aterrar na nossa cidade. Por muito bonitas que as outras possam ser, não como fazer uma pausa no voo para apreciarmos a nossa cidade. O piloto do sete três sete amarelo fez-me esse favor. A abordagem ao Sá Carneiro é a mais bonita que conheço. Porque primeiro vem o rio, as suas margens sulcadas e as suas barragens, tão efémeras lá de cima. Depois vem uma ponte, outra, a Dona Maria e o seu marido, depois vejo a câmara e – ó meu deus, o que é aquilo – um enorme foguete verde ao seu lado, vejo o Dragão e a Casa da Música, a Alfândega e o Palácio, num instante que tem de ser muito pequeno tento procurar a Rotunda da Boavista e encontrar a minha casa. Encontrei, encontrei! Estou extasiado e não faz mal nenhum, deixo de me preocupar com o que deixei para trás, o Porto recebeu-me com a cor dourada que esta cidade tão bem abraça pelas manhãs, uma pequena bruma a nascer do Douro, a marginal, casas, campos, olha o novo IKEA, sustenham a respiração, agitação, trem de aterragem no chão, estamos de volta a casa.



Queria muito ter passeado pelo Porto no único dia que tinha para ver a cidade, mas a verdade é que não tive tempo. Depois de matar as saudades às Avós e às filhas, fui receber o meu primeiro presente. Peguei na bicicleta e parei algures no Campo Alegre para ficar envergonhado pela maneira como falo muito e pouco deixo falar. No entanto, soube deliciosamente bem, isso já ninguém me tira. Subi a Torrinha para rever aqueles três viciados agarrados aos seus chocolates. Uma troca de conversas contigo sobre a vida e contigo sobre a tua vida que eu às vezes queria ter a força para mudar, e lá vos deixei voltar para o chocolate. Resignado, subo mais um bocadinho para ter três agradáveis surpresas. Tu, tu e tu. Fizeram-me uma festa que me deixou com vontade de não vos largar mais. Sabem, é bom saber que deixamos marcas positivas nas pessoas. Sim, sabe muito bem saber que há quem se lembre de nós e quem realmente sinta a nossa falta. Vocês as três deram-me um bocadinho disso e só posso estar incrivelmente feliz com isso. Antes de adormecer, envolvido nuns lençóis que não me viam há três meses, fui ter contigo também. De manhã não estavas em casa, à noite acho que vi uma pontinha de olhos molhados. Vi? Olha não sei, mas sabe tão bem falar contigo e entender que nunca nos vamos conhecer a cem por cento mas vamo-nos sempre entender por um olhar só. Gosto mesmo de ti, sabes? E depois dizes-me coisas bonitas que me atraiçoam o peito. Gosto de ti. Gosto de vocês.



No dia seguinte mandei-me para o Algarve. Afinal, o objectivo da viagem era mesmo esse. Lá por baixo, alem de me deixar encantar pela pequenez de quinze dias e pelo estranho sentido de responsabilidade para com algo que me é tão estranho, tive ainda tempo de comer bem e dar umas braçadas na praia. Não podia ter corrido melhor, pois claro. Mas, o que interessava era que ia finalmente conhecer o puto que me vai deixar ainda mais Peter Pan. Deixem-me explicar.



És muito pequenino. És mesmo, mesmo uma pulguinha. Na imagem que guardo de ti cá dentro, estás vestido com uma roupinha verde, de olhos muito fechados num sacrifício de aguentar a confusão deste mundo onde te meteste, com as duas mãos muito agarradas aos meus dedos, alguns barulhinhos imperceptíveis para me mostrares que estás enternecido pelo sono que te é oferecido durante as vinte e quatro horas do dia, o cabelo é farto como o do teu irmão e humedecido pelo tempo que passas deitado, a barriguinha dá-te algum choro de vez em quando mas não faz mal miúdo, já passou, já passou. Agora dorme. Um dia vais ser grande e vais-me ensinar muitas coisas. Eu também te quero ensinar algumas, quero ver-te a crescer, achas que posso? Quero que te rias de mim quando entenderes que não sei jogar futebol, quero dar-te a ouvir o grito antigo do Jim e a guitarra do Bob e do Neil. Ah, e quero tirar-te o sotaque algarvio. Olha, esquece lá isto tudo, quero é que sejas o miúdo mais feliz do mundo, o que achas? Vai correr bem.



Voltei um bocado chateado por entender que não o vou ver crescer todos os dias. Mas não tenho culpa disso. Ou tenho? À noite, depois de passar o fim de tarde arrumar as coisas, fui ter com vocês todos. Uma segunda conversa, interrompida por um aquecimento para o jantar sozinho com uma garrafa no banco de trás do carro, os abraços e sorrisos abertos à chegada, as histórias que pediam para ser contadas, a mesa de jantar e a corrida aos finos, os finos, o senhor que não trazia os finos e os finos outra vez, o eu não gosto de cerveja, a francesinha que ficou a meio, a boleia que o podia ser todos os dias até o sempre acabar, o até já a vocês que me vêm visitar daqui a uns dias e a vocês que tiveram de ir para o outro lado do rio mais cedo, a chegada ao palácio e a música cheia de racking, o gato pára-quedista e aquele abraço que se calhar só eu é que senti, as prendas que me deram e que me fazem sentir tão acarinhado, o até já que vais sozinha, eles têm coisas a tratar, as coisas tratadas, o até já musculado e o até já riquinho que custa tanto – olha, custa mesmo – o fim da noite no sofá das traseiras, um até já aos resistentes e uma boleia até casa contigo que te vou ver a Budapeste mal me chames.



Horas depois, já no Aeroporto, a tentar entender as saudades que uma mãe pode ou não ter do filho, o segurança do Sá Carneiro perguntava-me onde estava a minha camisola da selecção. Atarantado, abraço-me ao homem que não conhecia de lado nenhum. Também ele se lembrava de mim três meses depois. Lembras-te de dizer que já não me lembrava de chorar? Olha, desci as escadas rolantes até ao terminal com as lágrimas palermas a caírem dos olhos, com umas saudades inexplicáveis do que tinha cá e do que deixei aí, sem entender como posso ser tão indiferente às coisas quando as tenho nas mãos. Foram só três meses, achava que era pouco, mas não tinha ainda entendido como cada um de vocês me faz falta, como aquele meu jeito de vos picar e chatear é o meu modo de dizer como gosto de ti, de ti e de ti que não gostas de cerveja. É o meu jeito de passar por vocês sem questionar que raio de impressão deixo para trás, porque vocês já sabem que eu penso sempre o pior e isso não é maneira nenhuma de sentir as coisas. Pois foi naquele terminal que entendi que sou uma pessoa que gosta de sentir a falta das coisas, que gosta deste sentimento, e que decididamente não as sabe aproveitar quando as tem. Já no ar, a olhar para as nuvens mais bonitas que alguma vez vi, a perder-me na imensidão de uns Alpes cobertos de neve ou num lago de Geneva fascinante, ainda pensava em vocês. E sorria. A vocês todos, obrigado pela noite que me deram. Eu sei que não sou muito bom a dizer como vos gosto quando tenho a oportunidade, mas olhem, gosto-vos. Vemo-nos além, aí ou ali mais ao lado, não interessa. Vemo-nos aqui. Fava, que escrito lamechas, este.

11 Comments:

Blogger Cláudio said...

o segurança do aeroporto! :O

pahzinho, a sério, muda de curso e escreve livros, por favor.

*beijo*

November 23, 2007 at 12:23 PM  
Blogger Lua said...

Querido narigudo manjerico:

Conselho de quem está deslocada ah bastante mais tempo que tu e te entende perfeitamente...
Todos nós que somos loucos e que pensamos como nós pensamos (tu sabes!) somos lamexas e saudosistas mas não o admitimos nem por nada...lançamo-nos ah aventura porque temos necessidade de mudar e de ''viver'' e disto e daquilo...e eis que depois voltamos, por um fim-de-semana...por um mes... e ecoa aquele refrão na cabeça: ''oh you don't know what you got 'till it's gone''...e parece que vem um monstro e nos rasga a alma em 2 partes...violentamente...

psst psst,querido, sabes que mais? Dói, mas lá no fundo, passado uns tempos, eh muito bom!faz-te crescer, apreciar as coisas e as pessoas que são realmente importantes em todos os sítios para onde ''emigras'', faz-te sentir vivo! Vais ver que sim...
Foi bom abraçar-te...foi MT bom conversar ktg, partilhar um favaios num banco podre e rotativo dakela tasca..fazes-me falta...fazes-nos falta=)

Beijo grande**

November 23, 2007 at 7:10 PM  
Blogger thumbelina said...

Uau, que belas palavras! Simplesmente, fiquei colada ao ecrã a tentar desvendar o teu blog! E lembrei-me do primeiro dia que vos vi... a ti e ao Pedro!
Estava demasiado envergonhada junto à estação de Campanhã... ou apenas um pouco reticente em relação a esse peculiar encontro! Sobretudo, porque me ia "colar" a vocês no festival e ainda por cima iam carregar a minha tenda até Sacavém! : ) E também porque estava à espera de alguém completamente desconhecido (à excepção de saber que o Pedro era militar e, por isso, grande, largo, forte). Conforme vocês se aproximavam da entrada da estação... tu com o teu andar alegre e solto e o Pedro com a sua (pouca) seriedade... fiquei menos embaraçada porque tu lá soltaste algumas palavras amistosas e bem divertidas! e... ainda bem que sou "cola"! :P

Entendo quando dizes que voar é lindo! Eu sinto-me maior do que realmente sou! E também apenas sinto que gosto dos outros (os do dia-a-dia) quando sinto que estão a partir ou já partiram! Mas que tendência pouco virtuosa... e que receio estúpido em dizer que gosto!

Bem, já me alonguei...

Beijos

November 23, 2007 at 10:13 PM  
Blogger paperdoll said...

gosto de te ler. e as fotos são daqui <3.

November 23, 2007 at 10:33 PM  
Blogger catarina said...

(;
eu gosto de voar. e gosto de aeroportos. [não digas a ninguém, isto é uma parvoíce e eu tenho vergonha, mas quase gosto tanto de visitar os aeroportos como as cidades em si. e adoro encostar-me a um canto, diluir-me numa parede qualquer, e ficar a observar. aprende-se muito sobre as pessoas num aeroporto. ou então eu é que sou maluquinha e nada do que eu digo faz assim grande sentido.]
de resto, sentir falta de alguém/alguma coisa (riscar o que não interessa) é um sentimento bonito. não é um sentimento feliz, mas é um sentimento bonito, e por isso sabe como um aconchego no lençol quando o sono está quase a chegar. porque, sabes... só sentes falta daquilo que seguraste com ambas as mãos e aprendeste a conhecer pele-com-pele.
de resto, és um lamechas.
ora!

November 23, 2007 at 11:46 PM  
Anonymous Anonymous said...

tive pena de nao ter 5 minutos a mais contigo.

um beijo

November 24, 2007 at 2:06 AM  
Anonymous Anonymous said...

Daqui reporto que ainda me passeio com uma ou duas manchas avermelhadas no pescoço.. parece que elas não se querem ir embora.
Fiquei muito feliz por vires cá...e ao contrário do que estava à espera.. pouco triste por ires, não me tomes como uma pessoa fria. Mas sei que quando voltares vou ter uma nova explosão de alegria, e vou sorrir muito, e vou-te ser mais uma vez intrometida, vou-te arrastar para os copos, sempre sem saber muito bem o que dizer quando algo de intenso se aproxima.
Gostava de ter aquelas conversas profundas como as do sete palmos de terra, tás a ver... mas sou sempre muito melhor a pensa.las do que a expressa.las... ganhei o meu dia por saber que as lês nos meus olhos.

Estou a pensar muito um dia mandar um postal para a tua quinta :p será que isso vai acontecer?

P.s.: Ainda estou abalada com a morte dos fisher... (chorei a 5ºtemporada toda e encontro.me imersa numa depressão) gostava de os ter conhecido,mesmo. Sonho com a minha carrinha funerária verde alface (:


Ass.: Tu sabes quem

November 24, 2007 at 3:52 PM  
Blogger ups said...

Pois foi naquele terminal que entendi que sou uma pessoa que gosta de sentir a falta das coisas, que gosta deste sentimento, e que decididamente não as sabe aproveitar quando as tem.

Acho que ninguém sabe.. E é sabendo precisamente disso, que se tem consciência do que existe algo que se pode perder e que faz falta, que se parte à aventura.
No fundo, parece que andamos à procura de novas coisas para saber o quanto sentimos a sua falta.

November 26, 2007 at 2:54 PM  
Blogger the girl in the other room said...

*

November 27, 2007 at 1:27 AM  
Anonymous Anonymous said...

es saudosista e lamechas como todo o português que emigra...e guess what?nem sequer é preciso sair de portugal para te aperceberes do quanto as pessoas e os sitios de tocam de uma forma que nunca pensaste...

eu admito, e volto a admitir que tenho saudades tuas. Que as ruas do Porto não são as mesmas sem ti. Que os jantares e as xussadas não são as mesmas sem ti. Que nos lembramos de ti cada vez que saimos todos juntos...e de cada vez que sequer pensamos em faze-lo. Por isso...faz-nos a todos um favor e já que não estás aqui à nossa beira...diverte-te, ama, vive, aprende, cresce, grita, chora...faz como o mamute :)

és o nosso mamute pequenino...que nunca morrerá no fim...pois estás sempre aqui connosco...no matter how far you are.

beijinho segredo pa ti :)

November 27, 2007 at 1:43 PM  
Blogger A. said...

Bah. Já estive para comentar isto triliões de vezes. Continuo sem saber o que dizer... mas gostei muito de ler isto.

Saudades tuas (e dos caracóis! ai! mereces o frio que andas a apanhar :| )

December 5, 2007 at 8:45 PM  

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